quinta-feira, novembro 16, 2006



GUARDIÃO

Eu não sei se o que me arremete é medo,
ou uma coragem de esquecer segredos,
porque eu só sei dessas verdades ditas,
longe de tudo que se destina a ter-me.

Eu não tirei do pão, não desses famintos,
que comem cru e se lançam nas pias,
o desaforo que nem mesmo o fogo,
leva seus restos já lá para outro dia.

Estou usente da ausência finada
o mundo que se explode em mim é nada,
diante do sonho de um tempo de nada,
ser um burguês de vida emprestada.

E diante, adiante de tudo, o rumo é o cais,
ser como os honestos, já se dá por certo,
a minha sina de sempre ser o guardião alerta,
dos deuses do olimpo, que não dormem mais.
naenorocha

3 comentários:

Anônimo disse...

Belas palavras! Um abraço!

Anônimo disse...

Olá poeta!!!
Nossa me sinto honrada com a vossa visita em meu cantinho viu?!O meu blog está realmente mt carregado devido as imagens...Etou vendo umas salinhas para por todas aquela figuras e carregar mais rápido...
Então és poeta dos prnatos...Onde a beleza esconde-se, e onde as pessoas acham que não existe beleza, e ela está lá...Disfarçadinha,tímida,mas fulgurante!!!
Espero vê-lo mais vezes no meu cantinho, amei o seu,sem dúvidas bom gosto no conjunto de palavras!!!
Tenha um dia lindo!!!

Anônimo disse...

Muito bonito o poema!
Obrigado por comentar no meu blog de fotos.

TERESINA

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