domingo, novembro 26, 2006
NÃO SEI
Não sei a cor do perdão,
Nem do sacrifício da mágoa,
Coisas que por minha vida,
Passaram e eu nem notei.
Só sei quando choram por mim
Quando sinto o pingo frio
Da lágrima pelo meu rosto
Assim a minha vida inteira,
Sinto por isso só um desgosto,
De não ser igual a tantos
Que tantos sentem e se iludem
Que os dias são sempre de sol
Que não virão densas nuvens.
Eu sei das marcas da queda,
E dos lugares por onde já fui,
Tanto que ao olhar revejo,
No meu corpo sangue, e fujo,
Não como quem galopa solto,
Deixando a carga na encosta,
Minhas intenções nessas horas,
É dar-me a trégua merecida.
Não sei quem chora por mim,
Ou quem tão inocente me condena,
Só sei que vendo nos rostos,
Dá-me desgosto, dá-me pena.
Não sei que por essas dores,
Já foi necessário perdoar alguém.
naenorocha
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TERESINA
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Um comentário:
julgar .... ser julgado ...
as vezes acho melhor ficarmos calados e aprender com a simplicidade da observação e do silencio.
bjs!
;-)
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