sexta-feira, novembro 03, 2006














Não sei se é verdadeiro, se é delírio,
uma embaralhado de noite e dia,
a visão terna do mundo,
aonde ele extrema mais fundo,
com o enorme lago da ida.
É o que se pretende. Aqui
uma vida extensa, o amor sorri.

Talvez albergues que não existem,
descanços que não vamos ter,
calmaria e paz damos, às dores,
do aqui se pode colher.
Somos felizes? Quem sabe...
naquele mundo podemos ser.

Acabado o sonho, se desfigura,
só em sonhá-lo, foi-se o sono,
sob as águas do grande lago,
sob as arguras do afogado mundo.
E nesse mundo, ainda habita,
o mal constante, o bem não fica.

Não será com visões de um arco-íris,
nem com o mundo habitado à toa,
que a alma se cura, levanta e ri,
que o coração ajunte coisas boas,
e que nós de tudo, visto destoado,
nos julguemos, um bem, aventurado
.
naenorocha________________________________________________________

Um comentário:

saltimbanco disse...

Olá poeta.

Abraço.

:)

TERESINA

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