quinta-feira, novembro 09, 2006


TEAMO

Te amo de tal jeito
Que se passam as estações e eu não conto,
Que passo pelo frio e o calor
E nem me cubro nem me dispo
Que aos céus nunca mais ergui meus olhos,
Não sei mais localizar as estrelas conhecidas,
Que a lua passa em suas estações,
E eu não sei quando ela vai, quando ela vem.
Te bem lá de dentro
Onde me esvaio em pensamentos,
Meus, de ti.
Perdi a noção dos dias,
E das manhãs ensolaradas,
Das tardes calmas, das ventanias.
Te amo a calar-me, quieto,
Como a esperar-te e já te tendo
Recoberta, sonolenta dentro do meu coração.
Sempre que eu amo esse trajeto é natural,
De andar fino pelas vertentes
Do meu corpo, adentro,
Te seguindo perto.
Fora de mim há um grande deserto,
No qual eu não me arrisco,
Palmilhar, seguir porque me esquece,
A vigília que em torno de ti faço,
Insone, o tempo todo que passo.

naenorocha

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TERESINA

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