quarta-feira, novembro 08, 2006


VERTENTE

Chorar me lembra
o nascimento de um rio.
Que destino levará tanta água de sabor.
O mar é o lenço que absorve a correnteza,
sem saber bem da certeza
que levou tanto chorar.

Mas se prossegue
o coraação achando um jeito,
e a vontade ainda no peito,
de tanto se desejar,
aí não mais me lembra um rio sem destino,
me lembra a chuva pedida
que fará o chão rasgar.
naenorocha

Um comentário:

Arqueira disse...

Lindo poema, Naeno. Parabéns pelo blog, é muito bom. E muito obrigada pelo poema que escreveu pra mim. Como você descobriu o meu blog?
Beijos, e prazer em conhecer seus escritos!
Alessandra Archer

TERESINA

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