domingo, novembro 05, 2006



A vida nunca perde o seu sentido,
também não se esquece da estrada palmilhada,
o homem é que por vezes, tão distraído,
perdo o fio, esquece-se a meada.

O sentido da vida é o futuro,
é o presente e é o passado,
são três vertentes, em outros veios curtos,
um pé que põe leve e voltado.

Contra, fora, dos riscos traçados,
foge-nos o sentido e o prumo,
e não se está segindo o rumo,
já se estará perdido, confinado.

Mas se avida, de novo propormos,
que nos acompanhe, lado a lado,
ela já se terá refeito o contorno,
e chega-se ao homem, já curado.
naenorocha

Um comentário:

Anônimo disse...

Que lindas palavras...toca-me fundo o que dizes..cala-me dentro tuas palavras...melodias enternecidas, qual chama de fogueira acesa e as fagulhas que o vento leva vão de encontro ao infinito....
Soberbo menino! Parabéns!
Bjs.

TERESINA

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