DESPIDA
Ela se despiu do amor
Como quem se despe de uma roupa,
Vertical, deixou cair, depois pisou,
E no chão deixou amontoada,
Como se já houvesse o anjo
O seu zelador por perto,
E houvesse tempo de ainda recolhe-lo,
Arma-lo, em riste, ressuscitá-lo,
Ainda em condições de em outros servir.
Caber-se inteiro. E vivesse,
Se suportasse o jeito
Como fora arrancando,
Em pele, em carne, sangrando.
naenorocha
3 comentários:
Sem querer deletei teu comentário e sem mesmo ler... :(
Desculpa?
Beijão
Despi-me do meu amor...
Não amo e não quero mais amar...
Porquê? porque não quero mesmo!
Lindos poemas..Parabéns por tudo aki. Bjão.
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