segunda-feira, novembro 06, 2006











LUTERO

Por debaixo da túnica,
Do Santo profano,
Consolidava-se a certeza,
De uma santidade única.
O Santo procurado,
Perseguido enquistado
Não via um santo homem
Nem um homem imortal.
Acreditava piamente,
Na sabedoria, onipotente,
Do Deus dos penitentes,
Mas não cria no homem impotente.
Acreditava em Jesus,
Como mártir dos bárbaros
Golpes, e via na cruz,
Um sentimento pesado.
Lutero não se propunha nunca
A divisão entre ortodoxos,
Os ditos cristãos católicos
Nem entre os paranóicos.
Queria adorar a Deus,
Como único ser supremo,
Cabível à sua natureza,
De homem comum pequeno.
O que se fez em demasia
Não o fizeram em nome da guia
Que ele, ao seu regaço trazia,
Fizeram por desvario.
naenorocha

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TERESINA

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