domingo, novembro 05, 2006



AMANDO

Por aqui vou, me distancio,
e vou sem rumo,
não pensei nenhum destino
e qualquer parada
poderá ser a derradeira.
Porque vou levado, vou
escapando desta cilada,
preparada pelo amor.

O destino de quem ama,
quem saberá?
os braços, a distância,
a cama, se convir
a calmaria, a paz.
O desassossego, o lastro,
um nocaute previsível.

Vou por aqui, sem ainda,
saber se vou ter de chorar,
se vou querer voltar,
ou se vou me tratar.
Amar estar doente,
não de uma doença
à toa. É uma doença
de dor, embutida,
diagnosticável.
naenorocha

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi, obrigada pela visita, mto bonitas as suas poesias!!! bjos e ótima semana

Anônimo disse...

Gostei do visual novo, e tem o link para suas músicas!!! Um beijo e boa semana!

TERESINA

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